Sinpete celebra poder transformador da educação e da ciência

“Como a ciência e a tecnologia transformaram a minha vida”. Esse foi o tema da palestra da divulgadora científica Larissa Paiva, conhecida como Larittrix, realizada no final da manhã de ontem (21), quinto dia da Sinpete 2025. O momento reafirmou o poder transformador da educação na vida de crianças e jovens. Com o tema ‘O céu não é o limite: como a ciência e a tecnologia transformaram a minha vida’, a divulgadora falou entusiasmada por poder participar da Sinpete e compartilhou sua trajetória em uma conversa inspiradora, marcada pela troca de experiências com o público.

A trajetória de Larissa começou a partir de uma curiosidade infantil sobre o céu e o espaço. Essa inquietação mudou o rumo de sua vida. “Tive interesse por astronomia, naturalmente, como muitas pessoas do interior. Nasci e cresci na zona rural, e tinha acesso a um céu muito limpo, com pouca poluição. Mas até ter um maior acesso à astronomia, foi uma longa jornada”, contou.

Histórias como a de Larittrix mostram como a Sinpete estimula novas possibilidades, apresentando exemplos inspiradores de pessoas que, independentemente da idade ou das dificuldades, encontram na educação e na ciência um caminho para transformar suas vidas. A Sinpete segue aberta à visitação até esta quinta-feira (23). Corre que ainda dá tempo de conferir. A programação deste ano reúne um público diverso para refletir sobre sustentabilidade, tecnologia, inovação e educação. A programação completa e outras informações sobre o maior evento científico de Alagoas podem ser acessadas nas redes sociais e no site.

Arena Cultural

Com uma programação diversificada, o evento vem movimentando o Campus A.C. Simões da Ufal, em Maceió, fortalecendo seu papel na divulgação científica e cultural. Entre os destaques, a Arena Cultural tem proporcionado momentos inesquecíveis ao público e às equipes que sobem ao palco.

A professora de música Isabele Carvalho participa do projeto ‘Desenvolve’, da Escola Municipal Professora Hévia Valéria Maia Amorim. Ela relata a participação da escola com apresentações musicais. “Estamos participando deste evento tão importante, convidando a todos para prestigiar e também viver esse momento”.

O professor Williames Dias, da Escola Municipal Tradutor João Sampaio, também destacou a importância da valorização da cultura e da música nas escolas. “Estamos desenvolvendo esse trabalho com os alunos, ensinando valores como respeito, disciplina e musicalidade”, afirmou. Ele acrescenta que o projeto incentiva o contato das crianças com a música popular brasileira e o folclore alagoano.

A inclusão e a cultura foram celebradas com uma apresentação de capoeira do Projeto Florescer. Ivanildo Antônio, conhecido como Mestre Besourão, levou ao palco a arte da capoeira sob uma perspectiva de inclusão social, com alunos do Centro de Atendimento Educacional Especializado Genilda Porto – Unidade Pestalozzi.

O teatro de mamulengos também marcou presença na Sinpete. A professora Deise Francisco, do Centro de Educação (Cedu) da Ufal, explica que a atividade é fruto de um projeto de extensão desenvolvido com os alunos. “Realizamos oficinas de mamulengos e criamos uma história para combater a violência digital contra mulheres. As equipes trouxeram suas narrativas e tivemos a oportunidade de apresentá-las aqui na Sinpete”, contou.

Sobre a Sinpete

Realizada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desde 2022, a Sinpete conta, na edição de 2025, com a correalização do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e a organização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), em alinhamento direto com as diretrizes e objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).

Por sua abrangência e impacto, tem se colocado entre os maiores eventos de divulgação científica de Alagoas. Conta com o apoio de instituições como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc), Marinha do Brasil e Exército Brasileiro.

Internamente, a organização envolve cursos técnicos, de graduação e pós da Ufal e do Ifal. Externamente, participam secretarias de Educação das redes estadual e municipal de Alagoas, além de escolas privadas.