CADERNO 10 - PARTE FINAL

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                    CIÊNCIA NA ESCOLA PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PARTE FINAL | CADERNO 10

SINPETE

ufal
UNIVERSIDADE E
ESCOLA DE MÃOS
DADAS PELA
CIÊNCIA

Vera Lucia Pontes dos Santos
Rose Mary Ferreira Pereira Gomes
Gonzalo Enrique Abio Virsida
Regina Maria Ferreira da Silva Lima
Natércia de Andrade Lopes Neta
Amauri da Silva Barros
Willamys Cristiano Soares Silva

CIÊNCIA NA ESCOLA PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PARTE FINAL | CADERNO 10

SINPETE

ufal
UNIVERSIDADE E
ESCOLA DE MÃOS
DADAS PELA
CIÊNCIA

Vera Lucia Pontes dos Santos
Rose Mary Ferreira Pereira Gomes
Gonzalo Enrique Abio Virsida
Regina Maria Ferreira da Silva Lima
Natércia de Andrade Lopes Neta
Amauri da Silva Barros
Willamys Cristiano Soares Silva

Maceió/AL
2023

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Reitor
Josealdo Tonholo
Vice-reitora
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Diretor da Edufal
José Ivamilson Silva Barbalho
Conselho Editorial Edufal
José Ivamilson Silva Barbalho (Presidente)
Fernanda Lins de Lima (Secretária)
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Anderson de Alencar Menezes
Bruno César Cavalcanti
Cícero Péricles de Oliveira Carvalho
Cristiane Cyrino Estevão
Flávio Augusto de Aguiar Moraes
Janayna da Silva Ávila
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Marcos Paulo de Oliveira Sobral
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Murilo Cavalcante Alves
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Victor Sarmento Souto
Walter Matias Lima
Núcleo de Conteúdo Editorial
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Larissa Carla dos Prazeres Leobino
Mariana Lessa de Santana
Sâmela Rouse de Brito Silva
Diagramação e Capa: Mariana Lessa
Créditos da imagem da capa: Valnice Eleutério da Ascom/Ufal
Revisão de Língua Portuguesa: Janaina Alves Pereira Almeida dos Santos
Revisão da ABNT: Fátima Caroline Pereira de Almeida Ribeiro
Catalogação na fonte
Editora da Universidade Federal de Alagoas - EDUFAL
Núcleo Editorial
Bibliotecária responsável: Sâmela Rouse de Brito Silva – CRB-4/2063
C694 Coletânea do SINPETE : parte final (caderno 10) / Vera Lucia Pontes dos
Santos…[et.al]. – Maceió : EDUFAL, 2023.
63 p. : il. (Ciência na escola para o desenvolvimento sustentável; 10)
E-book
ISBN 978-65-5624-147-0
ISBN 978-65-5624-131-9 (Coletânea)

1. Ensino básico. 2. Práticas ambientais. 3. Sustentabilidade. 4. ODS. I.
Gomes, Rose Mary Ferreira Pereira. II. Virsida, Gonzalo Enrique Abio. III.
Lima, Regina Maria Ferreira da Silva. IV. Lopes Neta, Natércia de Andrade.
V. Barros, Amauri da Silva. VI. Silva, Willamys Cristiano Soares. VII. Ciência
na escola para o desenvolvimento sustentável.
CDU 372.854
Direitos desta edição reservados à
Edufal - Editora da Universidade Federal de Alagoas
Av. Lourival Melo Mota, s/n - Campus A. C. Simões
CIC - Centro de Interesse Comunitário
Cidade Universitária, Maceió/AL Cep.: 57072-970
Contatos: www.edufal.com.br | contato@edufal.com.br | (82) 3214-1111/1113

Editora afiliada:

Este caderno é parte integrante da Coletânea Ciência na Escola para
o Desenvolvimento Sustentável, produto do Simpósio Intermunicipal
de Ciência e Tecnologia na Educação Básica (Sinpete)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)
Josealdo Tonholo – Reitor
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti – Vice-reitora
Pró-Reitoria de Graduação
Amauri da Silva Barros – Pró-reitor
Coordenação de Desenvolvimento Pedagógico
Willamys Cristiano Soares – Coordenador
Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino
Superior (Proford)
Regina Maria Ferreira da Silva Lima – Coordenadora
Vera Lucia Pontes dos Santos
Grupo de Pesquisa Formação de Professores da Educação Básica
e Superior (Foproebs) – Grupo de Pesquisa Interinstitucional
Ufal-Semed Maceió
Vera Lucia Pontes dos Santos – Líder
Simpósio Intermunicipal de Ciência e Tecnologia na Educação
Básica (Sinpete): a função social da universidade em debate
Coordenação Geral
Vera Lucia Pontes dos Santos

Comissão Técnica
Amauri da Silva Barros
Danilo Luiz Marques
Elton Malta Nascimento
Elton Casado Fireman
Francine Santos de Paula
Gonzalo Enrique Abio Virsida
Hilda Helena Sovierzoski
Iraildes Pereira Assunção
Isnaldo Isaac Barbosa
Kinsey Santos Pinto
Natércia de Andrade Lopes Neta
Regina Maria Ferreira da Silva Lima
Rose Mary Ferreira Pereira Gomes
Rosely Maria Moraes de Lima Frazão
Vera Lucia Pontes dos Santos
Walter Matias Lima
Willamys Cristiano Soares
Parceria Intersetorial
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propep)
Pró-Reitoria de Extensão (Proex)
Pró-Reitoria Estudantil (Proest)
Usina Ciência (UC)
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino de Ciências e
Matemática (PPGECIM)

Parceria Intermunicipal
Prefeitura Municipal de Barra de São Miguel
Prefeitura Municipal de Maceió
Prefeitura Municipal de Murici
Escolas/Institutos que participaram com projetos que deram
origem aos cadernos da Coletânea do Sinpete
Escola Estadual Professor Theotônio Vilela Brandão – Maceió | Alagoas
Escola Mun. de Educação Básica Professora Medéa Cavalcanti de
Albuquerque – Barra de São Miguel | Alagoas
Escola de Ensino Fundamental Juvenal Lopes Ferreira de Omena
– Murici | Alagoas
Escola Estadual Professor Loureiro - Murici | Alagoas.
Instituto Federal de Alagoas - Campus Murici | Alagoas
Instituto de Química e Biotecnologia – IQB/Ufal

SUMÁRIO

1 O NASCER DO SINPETE......................................................................................................8
2 A SEMANA DA CIÊNCIA................................................................................................... 11
3 A CONEXÃO COM AS ESCOLAS.................................................................................... 12
4 PORTAS ABERTAS: O ENCONTRO DE SABERES........................................................ 14
5 O FOMENTO DE IDEIAS INOVADORAS....................................................................... 16
6 A EXPOSIÇÃO DOS PROJETOS INOVADORES........................................................... 23
7 O CICLO DE DEBATES...................................................................................................... 29
8 OS ODS................................................................................................................................ 32
9 AS AÇÕES DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UFAL....................................................... 38
10 O OBSERVATÓRIO.......................................................................................................... 44
11 A PRODUÇÃO DOS CADERNOS CIENTÍFICOS........................................................ 48
12 SINPETE EM NÚMEROS................................................................................................ 53
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 56
REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 57
SOBRE OS AUTORES........................................................................................................... 58

1 O NASCER DO SINPETE

P

ensamos que a pergunta mais apropriada para iniciar esse
diálogo seja: o que é o Sinpete e qual sua relação com a escola?
Feita essa indagação, cabe-nos falar um pouco sobre o

projeto intitulado Simpósio Intermunicipal de Pesquisa e Tecnologia na
Educação Básica (Sinpete), a fim de evidenciar a conexão singular entre
universidade e escola.
Tudo começou quando um grupo de pesquisadores da
Universidade Federal de Alagoas (Ufal), idealizadores do Sinpete,
concorreu ao edital de auxílio à pesquisa relativo à 19ª Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia (SNCT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações (MCTI), resultando no aceite do projeto.
A iniciativa foi motivada pelo interesse da Ufal em se
aproximar mais da escola. A perspectiva era mostrar o que é
produzido na universidade e estimular a criatividade científica na
escola. Com efeito, essa aproximação também buscou inspirar
estudantes da Educação Básica à continuidade dos estudos na
Educação Superior.
Além do mais, os efeitos da pandemia da covid-19 também
foram sentidos na queda do número de estudantes matriculados
na graduação, em especial nos cursos de formação de professores
(licenciaturas), sinalizando possível desinteresse dos jovens pela
universidade, conforme apontam as estatísticas do portal Ufal em
Números, a seguir, no gráfico 1:

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Gráfico 1 - Estatísticas de estudantes matriculados por semestre, no
período de 2015.2 a 2022.1

Fonte: UFAL em Números, 2023. Acessível em: https://numeros.ufal.br. Acesso
em: 23 fev. 2023.

O gráfico 1 evidencia, assim, o declínio crescente das
matrículas nos cursos de graduação, conforme é visível nos
semestres que vão do 2020.1 ao 2022.1, sendo ainda mais relevante
no início da pandemia, ou seja, nos semestres 2020.1 e 2020.2, com
3.1k (3.100) matrículas a menos.
Dada essa realidade crítica, a Ufal passou a concentrar mais
esforços em estratégias de valorização do conhecimento científico
que envolvessem estudantes da Educação Básica. O grande desafio
era resgatar o interesse das crianças e jovens pela universidade,
por meio de ações de valorização e popularização da ciência e da
tecnologia, desde o ensino fundamental.
O Sinpete consiste, assim, num projeto institucional
apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), que visa à reflexão, à troca de experiências,
à socialização e à popularização da ciência, tecnologia e inovação,

9

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

envolvendo escolas municipais, estaduais e federais do Ensino
Fundamental e Médio.
Em sua primeira edição, o Sinpete elegeu o tema “Ciência e
universidade: pesquisa e extensão na produção do conhecimento e
do desenvolvimento sustentável para as atuais e futuras gerações”.
Esse tema remete ao debate sobre o papel da universidade enquanto
instituição produtora e difusora do conhecimento científico.
Nessa perspectiva, o Sinpete fomentou diversas práticas de
divulgação científica, como lives, palestras, shows de Química, Física,
Biologia e Astronomia (Planetário), além de incentivo a projetos
inovadores, experimentos e exposições didático-científicas.
Essas e outras ações institucionais literalmente abriram as
portas da Ufal para receber as escolas de Alagoas e a sociedade
em geral, encurtando a distância existente entre esses segmentos.
Evidencia-se, assim, o esforço conjunto da Educação Superior e Básica,
em prol do fomento e divulgação da ciência, tecnologia e inovação.

10

2 A SEMANA DA CIÊNCIA

Em nível nacional, a ação impactante de divulgação científica
foi a 19ª SNCT que, sob o tema “Bicentenário da Independência:
200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”, pretendeu
mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno
de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a
criatividade, a atitude científica e a inovação (MCTI, 2022).
Desse modo, a 19ª SNCT, em colaboração com instituições
de ensino e pesquisa, secretarias de educação e agências de
fomento de todo o Brasil, desenvolveu diversas ações e atividades,
visando disseminar a ciência e a tecnologia, para além dos muros
da universidade. É nesse contexto que o Sinpete se assenta.

3 A CONEXÃO COM AS ESCOLAS

Para tanto, a Ufal formalizou a cooperação didático-científica
intermunicipal com as secretarias de educação de Maceió, Barra
de São Miguel e Murici, fortalecendo a relação institucional e
contribuindo para estimular a participação das escolas.
As figuras 1, 2 e 3 são imagens de registros pontuais da
articulação com os municípios e formalização da cooperação
didático-científica com as secretarias de educação, nas quais
estiveram presentes a coordenação e membros da comissão técnica
do Sinpete, e os respectivos secretários municipais de educação.
Figura 1 - Celebração da parceria com a Secretaria de Educação da Barra
de São Miguel

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figura 2 - Celebração da parceria com a Secretaria de Educação de Maceió

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

Figura 3 - Celebração da parceria com a Secretaria de Educação de Murici

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

Nesses termos, os professores e estudantes das escolas
participantes puderam contar com o suporte técnico e pedagógico
da Ufal durante todo o período de execução do projeto, através
de reuniões técnicas, atividades formativas, oficinas temáticas e
orientação personalizada.
A mentoria teve início na concepção e pesquisa do
produto inovador, perpassando as fases de desenvolvimento
do experimento e culminando com a exposição dos projetos
inovadores e consequente publicação de cadernos científicos.

13

4 PORTAS ABERTAS: O ENCONTRO DE
SABERES
A figura 4 mostra a página inicial do site do Sinpete,
ilustrando a abertura oficial do evento no auditório da Reitoria
da Ufal. O evento reuniu professores, estudantes, pesquisadores
e agentes sociais, no propósito comum de dialogar sobre o fazer
científico na escola.
Figura 4 - Página inicial do site do Sinpete/Ufal

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

Como já era esperado, o ápice do Sinpete aconteceu nos dias
18, 19 e 20 de outubro de 2022, no auditório e no hall da Reitoria da
Ufal, com a realização do ciclo de palestras (Simpósio) e exposição

SINPETE UFAL
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dos produtos e projetos científicos (Espaço Temático) da conexão
universidade-escola.
E, para chegar até esse ponto, o Sinpete se desdobrou
em três importantes afluentes que estiveram entrelaçados entre
si durante todo o processo, quais sejam: o Concurso de Ideias
Inovadoras, a configuração do Espaço Temático para a mostra
científica e o desenho do Simpósio.

15

5 O FOMENTO DE IDEIAS
INOVADORAS
O Concurso de Ideias Inovadoras consistiu numa chamada
intermunicipal para inscrição de projetos sustentáveis concebidos
em escolas vinculadas aos três municípios participantes, devendo
contemplar, pelo menos, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações
Unidas (ONU).
A ideia inovadora deveria ter o propósito de resolver um
problema socioambiental da escola ou do entorno, ser inscrita na
forma de projeto de pesquisa e ter em sua composição uma equipe
de cinco estudantes e um professor orientador. Se aceito, o projeto
deveria ser exposto e apresentado no Espaço Temático, durante os
três dias do Sinpete.
O Concurso de Ideias Inovadoras do Sinpete configurouse como uma estratégia importante de captação de projetos
sustentáveis. Ao todo, o concurso validou 15 (quinze) ideias
inovadoras, premiando um projeto para cada categoria educacional
de cada município participante.
O quadro 1 reúne os projetos premiados no concurso e sua
relação com os ODS.

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Quadro 1 - Melhores Ideias Inovadoras
Projeto

ODS

Physensi - elaboração de produtos
cosméticos a partir da casca do cajueiro
(Anacardium Occidentale)

ODS 15 – Vida terrestre

Ficha reciclável e artesanato com
conchas de massunim

ODS 12 – Consumo e produção
responsáveis

Horta-escola e sustentabilidade: colhe
saúde e ambiente saudável

ODS 12 – Consumo e produção
responsáveis

Carregador de celular sustentável
acoplado à bicicleta

ODS 7 – Energia limpa e acessível

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022.

Na Categoria Ensino Fundamental - Anos Finais de Murici, o
projeto premiado foi “Horta-escola e sustentabilidade: colhe saúde
e ambiente saudável”, orientado pelo professor Fernando Menezes,
conforme se verifica nas figuras 5 e 6 a seguir:

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SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figuras 5 e 6 - Premiação dos Estudantes da Escola de Ensino
Fundamental Juvenal Lopes Ferreira de Omena

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/galeria-de-fotos/premiacao-do-concurso. Acesso em 22 fev. 2023.

Já na Categoria Ensino Médio de Murici, o projeto vencedor
foi “Carregador de celular sustentável acoplado à bicicleta”,
orientado pela professora Danielle Pereira. Veja as figuras 7 e 8.

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universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figuras 7 e 8 - Premiação dos estudantes do Instituto Federal de Alagoas
- Campus Murici

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos/premiacao-do-concurso. Acesso em 22 fev. 2023.

De igual modo, na Categoria Ensino Fundamental Anos Finais de Barra de São Miguel, o projeto “Ficha reciclável e
artesanato com conchas de massunim”, orientado pelo professor

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SINPETE UFAL
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Fabrício Pedro, foi o grande contemplado, conforme ilustrado nas
figuras 9 e 10 a seguir.
Figuras 9 e 10 - Premiação dos estudantes da Escola Medéa Cavalcanti
de Albuquerque

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos/premiacao-do-concurso. Acesso em 22 fev. 2023.

Em Maceió, na categoria Ensino Médio, o projeto premiado
foi “Physensi - elaboração de produtos cosméticos a partir da casca

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do cajueiro (Anacardium Occidentale)”, orientado pela professora
Tatiane Lima, conforme podemos observar nas figuras 11 e 12 a
seguir, que trazem imagens do momento da premiação.
Figuras 11 e 12 - Premiação dos estudantes da Escola estadual Professor
Theotônio Vilela Brandão

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos/premiacao-do-concurso. Acesso em 22 fev. 2023.

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Não houve inscrição de projetos na Categoria Ensino
Fundamental - Anos Finais de Maceió e, da mesma forma, não
houve projetos inscritos na Categoria Ensino Médio da Barra de
São Miguel.

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6 A EXPOSIÇÃO DOS PROJETOS
INOVADORES
A exposição dessas ideias no Espaço Temático do Sintepe
criou e legitimou a relação didático-científica entre a Ufal e a
escola. Nessa relação, as fotos concentradas nas figuras 13, 14
e 15 mostram as escolas dentro da Ufal expondo seus projetos e
experimentos inovadores.
Figura 13 - Exposição de projetos inovadores da Escola Theotonio
Vilela, Maceió.

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

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Figura 14 - Exposição de projetos inovadores de escolas de Murici e
Barra de São Miguel

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

Figura 15 - Exposição de projetos inovadores de escolas de Murici

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

O Espaço Temático do Sinpete, caracterizado pela mostra
de produtos, projetos e experimentos científicos, contou com a
visita de 12 (doze) escolas públicas dos municípios de Barra de São
Miguel, Coruripe, Maceió, Minador do Negrão e Murici, perfazendo
um total de quase 700 (setecentos) integrantes da comunidade
escolar, sendo a grande maioria estudantes. O quadro 2 evidencia
esse panorama.

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SINPETE UFAL
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Quadro 2 - Escolas que visitaram o Espaço Temático do Sinpete, na
Reitoria da Ufal, nos dias 18, 19 e 20 de outubro de 2022
Município

Escola

Modalidade

Nº de visitantes1

Barra de São
Miguel

Medéa Cavalcanti

Ensino
Fundamental

12

Barra de São
Miguel

Misael Gonçalves

Ensino
Fundamental

35

Coruripe

Djalma Barros

Ensino Médio

41

Maceió

Manoel Pedro

Ensino
Fundamental

180

Maceió

Haroldo da Costa

Ensino
Fundamental

36

Maceió

Hévia Valéria

Ensino
Fundamental

47

Maceió

Arnon de Melo

Ensino
Fundamental

17

Maceió

Denisson Menezes

Ensino
Fundamental

98

Maceió

Irene Garrido

Ensino Médio

139

Minador do
Negrão

Belarmino Vieira

Ensino Médio

43

Murici

Pedro Tenório

Ensino
Fundamental

05

Murici

Juvenal Lopes

Ensino
Fundamental

TOTAL

14
667

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022.

1

Incluem estudantes, professores e pessoal de apoio da escola.

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SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

A abrangência geográfica do Sinpete é melhor ilustrada
no gráfico 2, que mostra o percentual de estudantes que a Ufal
recebeu ao longo dos três dias de evento, constatando que mais de
70% dos visitantes são oriundos de escolas municipais e estaduais
de Maceió.
Gráfico 2 - Percentual de estudantes visitantes por município alagoano

Fonte: AUTORES, 2023.

Dentre as escolas de Maceió que visitaram o Sinpete, a
Escola Manoel Pedro, que fica localizada no bairro Santos Dumont,
a 1,5 km do local do evento, foi a escola que trouxe o maior número
de estudantes (180), conforme imagem da figura 16, que ilustra
um dos grupos visitantes.

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SINPETE UFAL
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Figura 16 - Comitiva de estudantes da Escola Municipal Manoel Pedro Maceió-AL no Sinpete

Fonte: SINPETE/UFAL, 2023. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023.

Essa evidência do maior número de visitantes serem
procedentes de escolas de Maceió pode se justificar pelo fator
proximidade com a Ufal. O Sinpete foi realizado no campus
Aristóteles Calazans Simões (A. C. Simões) da Ufal, que fica situado
na parte alta de Maceió, o que pode ter favorecido o acesso de
escolas da capital ao evento.
Por outro lado, a Escola Estadual Belarmino Vieira do
município de Minador do Negrão fica situada a 170 km da Ufal, no
Agreste alagoano, mas marcou presença no evento. Neste caso, o
fator distância não impediu que a escola trouxesse um quantitativo

27

de 43 estudantes para fazer a imersão no Sinpete. A imagem a
seguir (figura 17) mostra o grupo de estudantes reunidos em frente
ao backdrop do evento.
Figura 17 - Comitiva de estudantes da Escola Estadual Belarmino Vieira
no Sinpete

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023.

Essa realidade se apresenta como um novo desafio para o
Sinpete: interiorizar-se, ou seja, alcançar mais escolas do interior
do Estado e, desse modo, fomentar novas ideias sustentáveis e
aproximar esses jovens cientistas da Universidade.

7 O CICLO DE DEBATES
O ciclo de palestras focalizou a tríade ciência, tecnologia
e inovação, e contou com a contribuição de mais de 30 (trinta)
palestrantes de diferentes áreas do conhecimento da Ufal, que
teceram um diálogo crucial sobre a função social da universidade
para o progresso da ciência e da humanidade.
As figuras 18, 19 e 20 ilustram alguns dos debates que
compuseram o Simpósio.
Figura 18 - Pré-evento do Sinpete

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://www.youtube.com/
watch?v=C9WWADZHr0g. Acesso em: 21 fev. 2023.

SINPETE UFAL
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Figura 19 - Mesa 1: ODS e inovação no contexto da Educação Básica

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://www.youtube.com/
watch?v=MDnoQOl2AE0. Acesso em: 21 fev. 2023.

Figura 20 - Mesa 5: Mulheres cientistas e a presença feminina no
progresso científico e tecnológico

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://www.youtube.com/watch?v=_
JZ3qMM8Ftk. Acesso em: 21 fev. 2023.

30

Dentre os assuntos discutidos no Simpósio, destacamos:
ODS e inovação, formação do professor pesquisador, contribuições
da ciência para a educação especial, humanização do ensino,
mulheres na ciência, ciência e relações étnico-raciais, ciência,
educação e saúde e, finalmente, divulgação científica como
ferramenta de transformação social.
Os links para acessar as apresentações e palestras estão
disponíveis na aba “Programação” do site do Sinpete (https://
evento.ufal.br/sinpete-2022/programacao).

8 OS ODS

Qual o papel social da universidade na produção e disseminação
do conhecimento científico para o desenvolvimento sustentável?
Buscando responder e suscitar indagações como essas, o
Sinpete tomou como referência os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU, conforme ilustrado na
figura 21, a seguir:
Figura 21 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: NAÇÕES UNIDAS, 2022. Acessível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.
Acesso: 20 fev. 2023.

Para alcançar os ODS propostos na Agenda 2030 das
Nações Unidas (2018), as universidades devem assumir um papel
fundamental na identificação e busca de soluções para problemas
que surgem em diferentes contextos.
No ODS 4, Educação de Qualidade, o desenho e a
implementação na prática de ações pedagógicas que engajem

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

docentes, estudantes e comunidades podem potencializar a
incorporação de critérios de sustentabilidade nos processos formativos.
Dessa forma, é essencial repensar e ressignificar as práticas
educativas construindo experiências que recuperem as vozes dos
estudantes e permitam a divulgação e reflexão sobre as diversas
temáticas contempladas nos ODS, em especial no de nº 4.
A educação é tanto um objetivo em si mesmo como um
meio para atingir todos os outros ODS. Não é apenas uma parte
integrante do desenvolvimento sustentável, mas também um fator
fundamental para a sua consecução. É por isso que a educação
representa uma estratégia essencial na busca pela concretização
dos ODS (UNESCO, 2017).
O estímulo a ações que fomentem o desenvolvimento de
projetos e práticas sustentáveis no ambiente escolar é crucial
para fortalecer a integração entre ciência, tecnologia e inovação.
Tais ações contribuem para promover a popularização dos ODS,
inspirando e engajando jovens estudantes em ações e políticas de
desenvolvimento sustentável.
Assim, fomentar práticas de desenvolvimento sustentável
na escola, pelo viés do tripé ciência-tecnologia-inovação, favorece
a participação cidadã em decisões importantes envolvendo
avanços científicos e tecnológicos. Nesse ponto, é fundamental
uma formação científica básica, desde o início do processo
escolar (UNESCO, 2017), daí a relevância das ações didáticocientíficas do Sinpete.
Outro ODS muito relevante e que o Sinpete contribuiu
diretamente foi o de nº 5, que trata sobre igualdade de gênero e

33

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

busca empoderar todas as mulheres e meninas. Apesar da melhoria
ao longo das últimas décadas, a igualdade de gênero ainda está
longe de ser uma realidade plena, seja pela diferença de acesso à
educação e aos cursos das áreas STEM - acrônimo em inglês que
se refere às áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática
-, por parte de meninas e mulheres, ou nas oportunidades no
mundo profissional, quando mulheres são preteridas em cargos de
liderança ou ganham menos, apesar de exercerem exatamente as
mesmas funções que um trabalhador do sexo masculino.
Não à toa, o mote da campanha das Nações Unidas, para
2023, é bastante direto: “educação é direito dela”. E, ainda em 2015,
a Assembleia das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional das
Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro,
como forma de promover o debate e ampliar a relevância da
presença feminina nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.
Na Ufal, a realidade corrobora essa necessidade: o número de
ingressantes do sexo feminino nos cursos de graduação da Ufal são
drasticamente menores nos cursos das Engenharias, Matemática e
Ciências da Computação. No gráfico 3, a seguir, observamos que
o número geral de mulheres matriculadas é sempre maior que o
número de homens, com ápice no semestre letivo de 2020.1.

34

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Gráfico 3 - Estatísticas de estudantes matriculados por gênero, no
período de 2015.2 a 2022.1

Fonte: UFAL em Números, 2023. Acessível em: https://numeros.ufal.br. Acesso
em: 25 fev. 2023.

Mas, basta afunilar a pesquisa, restringindo-a aos cursos supracitados, para perceber a desigualdade entre os gêneros masculino e feminino, conforme comprova o gráfico 4, na sequência.
Gráfico 4 - Estatísticas de estudantes matriculados por gênero, no
período de 2015.2 a 2022.1, nos cursos de Engenharias, Matemática e
Ciências da Computação na UFAL

Fonte: UFAL em Números, 2023. Acessível em: https://numeros.ufal.br. Acesso
em: 27 fev. 2023.

35

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

No Sinpete, meninas e mulheres foram a maioria envolvida
nos projetos de pesquisa (quadro 4), evidenciando, portanto, a
capacidade delas e a importância de empoderá-las. Lembrando
que o empoderamento implica em um sujeito ativo no processo,
está relacionado a conquista, avanço e superação; não é algo doado
a alguém por benevolência (SCHIAVO; MOREIRA, 2005).
Quadro 4 - Número de estudantes das escolas iniciando na pesquisa, por
gênero, e quantitativo de professores (co)orientadores
Município
parceiro

Professores
envolvidos

Barra de São
Miguel

Nº de estudantes iniciantes
na pesquisa
Meninas

Meninos

2

11

6

Maceió

5

10

2

Murici

4

7

12

11

28

20

Total

Fonte: SINPETE/UFAL 2022.

No protagonismo das exposições realizadas pela comunidade
acadêmica da Ufal, os dados evidenciam a participação de 35% jovens
do sexo masculino e 65% jovens do sexo feminino; e, de igual modo,
à frente das exposições das escolas, o mesmo feito se repetiu: dos
envolvidos, 41% eram meninos e 58% meninas. Ou seja, meninas
e jovens mulheres encontraram no Sinpete o meio de perguntar,
insistir e só se dar por satisfeita com uma resposta, afinal lugar de
mulher é onde ela quiser. E esse apelo é feito pela Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - do inglês Organization
for Economic Co-operation and Development (OECD).

36

Deixar as mulheres para trás significa não
somente desprezar as importantes contribuições
que as mulheres trazem para a economia, mas
também desperdiçar anos de investimento em
educação de meninas e jovens mulheres (OECD,
2012a, p.2).

9 AS AÇÕES DE PESQUISA E
EXTENSÃO DA UFAL
Mas, qual a relevância científica e tecnológica do Sinpete, ao
implementar ações de pesquisa? O que pode ser viabilizado através
da atuação conjunta da Ufal e de escolas do Ensino Fundamental
e Médio?
A partir dessa conexão com as escolas, as ações integrativas
desenvolvidas no bojo do Sinpete, envolvendo ciência e tecnologia,
trouxeram protagonismo, engajamento e participação ativa das
comunidades escolares, acadêmicas e científicas. De que ações
integrativas estamos falando?
Estamos falando de experimentos e exposições de Física,
Biologia, Química, Astronomia etc. empreendidos por setores e
unidades acadêmicas da Ufal, integrando pesquisa e extensão.
As figuras 22, 23, 24 e 25 evidenciam essas práticas no Espaço
Temático do Sinpete.

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figura 22 - Estudantes do Ensino Fundamental - Anos Iniciais na bicicleta
geradora de energia da Usina Ciência

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023.

Figura 23 - Crianças e jovens visitando parte das exposições do Espaço
Temático do Sinpete

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023.

39

SINPETE UFAL
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Figura 24 - Fila de estudantes para conhecer o planetário inflável

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023

Figura 25 - Voluntários da Expedição Científica do Baixo São Francisco
esclarecendo dúvidas

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022/
galeria-de-fotos. Acesso em: 22 fev. 2023

40

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

As atividades de pesquisa e extensão que compuseram o
Espaço Temático do Sinpete, envolveram a participação direta de 67
(sessenta e sete) pesquisadores e extensionistas, entre professores
e estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação da Ufal e
entidades não-governamentais.
O quadro a seguir exibe o cenário dessas atividades e
o quantitativo de pesquisadores e extensionistas diretamente
envolvidos na exposição científica.
Quadro 5 - Quantitativo de pesquisadores e extensionistas diretamente
envolvidos nas exposições do Espaço Temático do Sinpete
Setores da Ufal e
outros

Atividades do Espaço
Temático do Sinpete

Usina Ciência

Nº de participantes
Professor

Estudante

Exposição e experimentos
de Biologia, Física, Química
e Astronomia

01

16

Instituto de Química e
Biotecnologia

Demonstração de
experimentos e reações
químicas

03

10

PELD Costa dos Corais2
e Mar à Vista

Exposições ecológicas

01

17

Programa de PósGraduação em
Ensino de Ciências e
Matemática (PPGECIM)

Exposição de produtos
didáticos

02

08

Expedição Científica
do Baixo São Francisco

Exposição de materiais
didáticos e instrumentos
de pesquisa

01

08

08

59

TOTAL
Fonte: SINPETE/UFAL, 2022.

2

Programa Ecológico de Longa Duração da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, Alagoas.

41

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

O Gerador de Van de Graaff, famoso por deixar os cabelos
arrepiados, foi uma das atrações da Usina Ciência da Ufal no Espaço
Temático do Sinpete. A figura 26 ilustra esse fabuloso experimento,
que costuma atrair muitos curiosos.
Figura 26 - Gerador de Van de Graaff da Usina Ciência da Ufal

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.
Acesso em: 20 fev. 2023.

Outra atração da Usina Ciência que merece destaque é o
planetário inflável, que esteve ativo nos três dias do evento, com
um total de 15 (quinze) apresentações astronômicas. Cada sessão
no planetário tinha a duração de 20 minutos e conseguia reunir
20 estudantes por sessão, chegando a atender 240 (duzentos e
quarenta) visitantes no decorrer do evento. Veja o destaque do
planetário na figura 27 a seguir:

42

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figura 27 - Planetário da Usina Ciência da Ufal em atividade no Sinpete.
Na frente, o professor Elton Malta, professor de Física, a pedagoga Vera
Pontes, coordenadora do Sinpete, e o professor Kinsey Pinto, diretor da
Usina Ciência e responsável pelos experimentos. À direita, uma fila de
estudantes aguardando para entrar no Planetário.

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://evento.ufal.br/sinpete-2022.

43

10 O OBSERVATÓRIO

Para além das exposições científicas, o Sinpete previu a
criação de um observatório virtual que pudesse abrigar e publicizar
conteúdos e recursos educacionais abertos com foco nos ODS.
Estamos falando do Observatório de Pesquisa e Tecnologia
na Educação Básica (Opte), um espaço digital on-line de divulgação
de conteúdo e práticas científicas de desenvolvimento sustentável
provenientes da interface Universidade-Escola.
Tais conteúdos têm a perspectiva de serem produzidos no
âmbito de escolas da Educação Básica e de grupos de pesquisa da
Ufal que investigam práticas científicas nos espaços escolares e, por
assim ser, produzem conteúdos digitais correlatos, principalmente
envolvendo os ODS.
Nesse contexto, o objetivo do Observatório Opte é criar
uma rede de conhecimento e divulgação científica para fortalecer
as ações educativas na Educação Básica e Superior do Estado de
Alagoas, por meio da captação e organização de conteúdos sobre
iniciativas, projetos, produtos, cursos, eventos vídeos, podcast,
infográficos, soluções e materiais diversos que sirvam para
fortalecer a interface universidade-escola e apoiar e orientar o
trabalho e formação dos docentes e discentes.
Assim sendo, vislumbramos os grupos de pesquisa de pósgraduação acadêmica e profissional como os principais produtores
de conteúdo digital. Nesse sentido, destacamos aqui o Grupo de

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Pesquisa Formação de Professores da Educação Básica e Superior
(Foproebs) - Ufal-Semed Maceió, promotor do Sinpete, e os grupos
de pesquisa dos programas de pós-graduação em Educação, a
exemplo dos programas de Pós-graduação em Educação (PPGE)
e Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM).
Além dos grupos de pesquisa, outras iniciativas como
projetos de extensão, programas de iniciação à docência e de
iniciação científica, dentre outros, também são potenciais e podem
figurar como laboratórios no sentido de disponibilizar materiais
para o Observatório Opte, conteúdos e materiais didáticos
produzidos pelos estudantes.
Nesse propósito, o lançamento do Opte ocorreu logo após
a realização do Sinpete, no dia 25 de outubro de 2022, conforme
ilustrado na figura 28, a seguir.

45

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Figura 28 - Lançamento do Observatório de Pesquisa e Tecnologia na
Educação Básica (Opte) durante o Sinpete

Fonte: SINPETE/UFAL, 2022. Acessível em: https://www.youtube.com/@Proford.
Acesso em: 27 fev. 2023.

O observatório Opte ainda é uma ideia em processo de
configuração. No entanto, no decorrer dos primeiros seis meses
do Sinpete, conseguimos reunir na página <https://evento.ufal.br/
sinpete-2022/recursos> conteúdos e materiais didático-científicos
produzidos no âmbito do Simpósio e que guardam relação com o
tema trabalhado e com os ODS.
Os materiais iniciais disponibilizados no observatório Opte
estão relacionados a seguir:
•

links das palestras, mesas-redondas e outros debates da
programação do Sinpete;

•

links de matérias sobre ciência e sustentabilidade de
interesse dos docentes e discentes;

46

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

•

links de várias páginas que trazem conteúdos relativos
aos 17 ODS: ONU, Educação para os ODS, Educação
para o Desenvolvimento Sustentável na Escola (EDS na
Escola), etc.

•

link e infográfico dos
Transversais na BNCC;

•

vídeos e livros para colorir do Laboratório de Conservação
na Escola (LACOS 21) para crianças;

•

cartilhas do Peld Costa dos Corais, Alagoas, e do Mar à
Vista/Peld-CCAL; e

•

Posters das ideias inovadoras produzidas por escolas de
Barra de São Miguel, Maceió e Murici.

Temas

Contemporâneos

47

11 A PRODUÇÃO DOS CADERNOS
CIENTÍFICOS
Por que publicar cadernos científicos produzidos por
estudantes de escolas? Qual o propósito de uma produção juvenil
que trata de ciência na escola?
Nesta parte final não poderíamos deixar de tecer uma breve
análise acerca dos conteúdos que deram origem à Coletânea do
Sinpete Ufal, assim como o impacto de todo esse processo didáticocientífico na formação dos estudantes e também dos professores.
Para começar, vale destacar que os cadernos - produzidos
por estudantes e professores das escolas parceiras -, guardam
uma relação estreita com pesquisadores da Universidade. Essa
interrelação foi essencial para instigar a curiosidade científica e
balizar a produção do conhecimento no lócus da escola.
Nessa circunstância, algumas indagações podem ser
elucidativas, no sentido de corroborar com fatos que mostram a
necessidade da cooperação permanente entre a universidade e a
escola, por meio de ações sistemáticas que priorizem o intercâmbio
sociocultural, científico e pedagógico.
Quais fenômenos científicos foram evidenciados nas
produções

juvenis?

Quais

questões

socioambientais

foram

problematizadas? E quais soluções provisórias foram apontadas?
As respostas para essas e outras questões ainda não temos,
mas estamos em busca de tais evidências. Tanto é que os projetos

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

de sustentabilidade concebidos e desenvolvidos no “chão da
escola” representam uma tentativa de desbravar esses fenômenos
pelo método científico.
Toda resposta nasce de um problema. Assim, ao observar os
fenômenos presentes nas produções juvenis - fruto das vozes dos
estudantes -, constatamos algumas possíveis soluções científicas
para problemas socioambientais identificados na escola e no seu
entorno. A figura 29 apresenta os principais fenômenos presentes
na produção originária do lócus escolar.
Figura 29 - Principais fenômenos presentes nas produções científicas do
lócus da escola

Fonte: AUTORES, 2023.

Esses indícios configuram o protagonismo dos estudantes
da Educação Básica na busca por soluções sustentáveis que
diminuam o impacto de resíduos no meio ambiente; mostram uma
inquietação com os problemas socioambientais da realidade onde
vivem, num alinhamento com os ODS.

49

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Nesse contexto, as pesquisas sistematizadas e materializadas
na Coletânea “Ciência na Escola para o Desenvolvimento Sustentável”
buscaram responder a problemas suscitados nas escolas. O quadro
6 faz uma relação entre os problemas de pesquisa e as respostas
evidenciadas no processo científico dos projetos sustentáveis.
Quadro 6 - Relação entre as perguntas que desencadearam os projetos e
as respostas apresentadas

3

Pergunta

Resposta

Como obter energia de forma sustentável
e acessível?

Construindo um carregador de celular sustentável.

Como fabricar cosméticos artesanais
sustentáveis?

Utilizando a casca do cajueiro e outros
produtos naturais para esse fim.

Como conscientizar a comunidade barrense sobre os lixos plásticos que poluem
os rios, praias e ruas e, por conseguinte,
contribuir para a redução do impacto causado pelo acúmulo de conchas de massunim descartadas pelas marisqueiras?

Criando uma rede de troca dos lixos
plásticos coletados por artesanato
de conchas de massunim produzidos na escola3.

Como trabalhar “alimentação saudável” na
escola com os estudantes que só traziam
refrigerantes, salgadinhos e pipocas para
hora do lanche, criando uma cultura empreendedora e de proteção ambiental?

Envolvendo os estudantes no
plantio e cultivo de uma horta na
escola.

Como reutilizar o papel descartado dos
simulados de uma escola pública em
Maceió?

Produzindo embalagens biodegradáveis, a partir da reciclagem do
papel e com utilização de sementes
em sua composição.

Como apresentar a Física de forma lúdica e simples para estudantes de uma
escola pública em Murici?

Realizando experimentos de Física
de baixo custo, didáticos e facilmente reproduzíveis.

Produção de peças artesanais, a partir de plásticos trazidos pela comunidade para reciclagem. Em troca, os
voluntários conscientes recebem fichas, que funcionam como moedas, para aquisição das peças artesanais
produzidas pelos estudantes.

50

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Como explicar para as novas gerações a
importância do Rio Niquim, patrimônio
natural da Barra de São Miguel?

Produzindo paradidáticos que despertem a comunidade barrense
para a conservação do Rio Niquim.

Como a interação entre teoria e prática
Realizando experimentos de Químipode ser efetivamente utilizada em tóca de baixo custo, didáticos e facilpicos de química sustentável dentro do
mente reproduzíveis.
ambiente escolar?
Fonte: AUTORES, 2023.

E, então, qual o impacto dessas produções na formação dos
estudantes e professores?
Na vida dos estudantes, o impacto pode estar relacionado
ao contato com a metodologia científica, compreendendo o fazer
científico, que é baseado em evidências. Esse entendimento
é fundamental e contribui para formar cidadãos críticos, que
investigam, pesquisam e conseguem discernir informações
confiáveis e informações duvidosas. Em tempos de elevada
produção e disseminação de fake news, tal compreensão pode,
literalmente, salvar vidas. Além disso, como coautores de capítulos
dessa coletânea, esses estudantes demonstraram sentir orgulho
de si mesmos e se sentiram motivados a galgar objetivos ainda
mais altos, através dos estudos.
Por isso, vivenciar o sentido da ciência desde a escola, por
meio de situações concretas empreendidas por jovens cientistas,
é uma ação educacional imperativa. Essa foi a realidade de
52 (cinquenta e dois) estudantes, junto com seus professores
orientadores, oriundos de escolas públicas das municipalidades de
Barra de São Miguel, Maceió e Murici, o que rendeu um aprendizado
altamente significativo.

51

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Para os professores, orientadores das pesquisas, que
prepararam o caminho para a autonomia dos estudantes (FREIRE,
1996), fica a experiência qualificada de serem facilitadores dessa
imersão científica.
E, como bem aponta Freire (1996), ensinar e aprender
caminham de mãos dadas. O professor aprende, de um lado, pelo
reconhecimento do saber ensinado e, de outro, porque, observando
a curiosidade do estudante na sua busca por respostas, descobre
incertezas, acertos, equívocos, e se refaz.
Finalmente, o contato frequente e acessível dos professores
das escolas com os pesquisadores da universidade proporcionou
um

apoio

técnico-pedagógico

qualificado,

impactando

na

formação docente.

52

12 SINPETE EM NÚMEROS

15

67

Monitores do Programa de Monitoria
da Ufal foram responsáveis pelo tour
das escolas no Espaço Temático do
Sinpete.

Monitores de pesquisa e extensão
(estudantes da Ufal) atuaram nas
exposições e experimentos.

48

Estudantes das escolas de Maceió,
Murici e Barra de São Miguel
expuseram seus projetos inovadores.

11

Professores das escolas atuaram como
professor orientador dos projetos
inovadores e dos estudantes iniciantes
na pesquisa.

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

12

667

240

Escolas públicas visitaram o Sinpete.

Estudantes visitaram e participaram
das atividades do Espaço Temático.

Estudantes conheceram o Planetário.

215

Participantes das palestras e mesas
(Simpósio em si).

15

Atividades científico-culturais (lives,
palestras, mesas e apresentações
culturais).

54

SINPETE UFAL
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31

Palestrantes estiveram nos debates
científicos.

15

Projetos inovadores
sustentáveis.

8

Cadernos científicos integram esta
Coletânea do Sinpete.

17

Pesquisadores compuseram a equipe

com

ideias

multidisciplinar do Sinpete (Comissão
Técnica).

15
55

CONCLUSÃO
A exposição dos produtos sustentáveis que nasceram
das ideias inovadoras desenvolvidas nos espaços escolares feznos refletir sobre a relevância e grandeza da manipulação dos
fenômenos científicos desde o início do processo escolar.
A Ufal, de portas abertas, recebendo centenas de
estudantes das escolas de Alagoas, com olhares curiosos para a
ciência, participando dos experimentos científicos, apreciando as
exposições diversas, foi uma vivência extraordinária. Não que nos
outros dias a Ufal esteja de portas fechadas, ao contrário; mas é
preciso criar oportunidades sólidas para os estudantes das escolas
e a sociedade em geral adentrarem os espaços acadêmicos para
conhecer a ciência e a tecnologia produzida na Universidade.
Intermediado pela ciência, o Sinpete foi uma dessas
oportunidades criadas para otimizar a relação entre as comunidades
universitária e escolar, cujos resultados foram cristalizados e serão
disseminados por meio da produção dos cadernos científicos. Não
se tratou apenas de um evento, mas sim de um projeto de pesquisa
transdisciplinar, que serviu para ancorar os projetos científicos nascidos
e desenvolvidos nas escolas, numa relação com a Universidade.
Por fim, a partir de uma análise crítica, podemos inferir
a importância de um projeto como esse, que não se resume a
um evento pontual, e que consegue trazer em seu bojo diversas
instituições, de diferentes áreas do conhecimento e origens,
abrindo as portas da Universidade para a escola, a fim de que, de
mãos dadas, possam ir mais longe em prol da ciência.

REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES (MCTI). 19ª Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Disponível em: https://
semanact.mcti.gov.br/. Acesso: 16 fev. 2023.
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Igualdade de gênero. Disponível em: https://
brasil.un.org/pt-br/sdgs/5. Acesso: 26 fev. 2023.
ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO OCDE. Gender equality in education, employment and entrepreneurship:
final report to the MCM 2012, OECD, 2012. Disponível em: http://www.ocde.
org/education/48111145.pdf. Acesso em: 15 fev. 2023.
UNESCO. Dia Internacional de Meninas e Mulheres na Ciência.
Disponível em: https://www.unesco.org/pt/days/women-girls-science.
Acesso: 26 fev. 2023.
_______. Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
objetivos de aprendizagem, 2017.
_______. Her education, our future: UNESCO fast-tracking girls’ and
women’s education. Disponível em: https://www.unesco.org/en/genderequality/education/her-education-our-future. Acesso:26 fev. 2023.
SCHIAVO, Marcio R.; MOREIRA, Eliesio N. Glossário Social. Rio de Janeiro:
Comunicarte, 2005.

SOBRE OS AUTORES
Vera Lucia Pontes dos Santos
Doutora e mestra em Educação Brasileira - PPGE/Ufal. Especialista
em Gestão e Planejamento Educacional (Fatec-PE) e em Tecnologias
em Educação (PUC-RJ). Licenciada em Pedagogia pela Universidade
Estadual de Alagoas. Exerce o cargo de pedagoga na Pró-Reitoria de
Graduação da Universidade Federal de Alagoas, atuando no Programa
de Formação em Docência do Ensino Superior (Proford/Ufal. É líder
do Grupo de Pesquisa Interinstitucional Formação de Professores
da Educação Básica e Superior (Foproebs) | Ufal-Semed Maceió. É
técnica pedagógica na SEMED de Maceió. Tem publicações na área
de planejamento e gestão, com ênfase em formação continuada de
professores, atuando principalmente nos seguintes temas: Docência,
Metodologias Ativas, e-Learning, b-Learning e Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDIC). Tem experiência como professora
conteudista (professora-autora).
E-mail: vera.lucia@prograd.ufal.br.
Rose Mary Ferreira Pereira Gomes
Graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade
Federal de Alagoas, especialista em Mídias na Educação pela
Universidade Federal de Alagoas, e mestre em Educação Multimédia
pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Feup), com
pesquisa na área de divulgação científica. Trabalha na Assessoria
de Comunicação da Ufal desde 2008 e, atualmente, coordena o
Núcleo de Redes Sociais da Ufal.

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

Gonzalo Enrique Abio Virsida
Doutor em Linguística Aplicada (UFMG). Mestre em Estudos da
Linguagem (UEL). Experiência na área de Letras, com ênfase
no ensino de espanhol, EaD e formação de professores de
línguas. Seus interesses atuais de pesquisa incluem: avaliação e
produção de material didático, multimodalidade, pedagogia de
multiletramentos, uso educacional de infográficos e uso das TDICE
no ensino de línguas e na formação de professores. Grupo de
Pesquisa TICFORPROD e Grupo de Trabalho “Ensino mediado por
Tecnologias” (GT-EmeTEC) da UFAL.
Regina Maria Ferreira da Silva Lima
Servidora técnica na Universidade Federal de Alagoas (Ufal),
atualmente atuando como coordenadora do Programa de Formação
Continuada em Docência do Ensino Superior (Proford). Lotada no
Sistema de Bibliotecas (Sibi/Ufal). Professora na educação superior,
na área jurídica, lecionando atualmente na Faculdade Delmiro
Gouveia. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação
(PPGE/Ufal), na linha de pesquisa de Tecnologias da Informação
e Comunicação em Educação. Mestra em Ciências da Educação.
Advogada licenciada com inscrição na OAB/AL. Bacharela em
Direito pela Universidade Federal de Alagoas (2007) e especialista
em Direito Constitucional. Com experiência em Tutoria à distância
pela Universidade Aberta do Brasil/UFAL e pela Rede e-Tec do
Instituto Federal de Alagoas (Ifal), bem como instrutoria em cursos
de formação e capacitação na Ufal e em outras instituições federais.

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SINPETE UFAL
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Natércia de Andrade Lopes Neta
Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra UFPE (2017), Mestra em Educação Matemática e Tecnológica pela
UFPE (2013), Especialista em Gestão Escolar pela UFAL (2007) e
em Psicanálise pela Faculdade de Minas Gerais (2022), licenciada
em Matemática (2004) e, Psicanalista em formação pela ABRAPSI.
Atuou como alfabetizadora voluntária de adultos e idosos na ONG
Êxodo, e atua como apoio na Pastoral da Criança da Favela da CocaCola em Maceió. Coordenadora do Núcleo de Avaliação e Pesquisa
na SEMED, Coordenadora e Professora do Curso de Licenciatura
em Matemática na UNEAL. Coordenadora do Coletivo de Mulheres
Cientistas da UNEAL - Quantum. Pesquisa sobre formação docente
e violência em suas diversas classificações, dentro da área de
Educação Matemática e Psicologia Social, com ênfase na Teoria das
Representações Sociais.
E-mail: natercia.lopes@uneal.edu.br.
Amauri da Silva Barros
Possuo graduação em Matemática (Licenciatura) pela Universidade
Federal de Alagoas (1991), mestrado em Matemática pela
Universidade Federal do Ceará (1996) e doutorado em Matemática
pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Atualmente sou
professor Titular da Universidade Federal de Alagoas, atuando
na Graduação e em dois Mestrados Profissionais na área de
Matemática (PROFMAT e PPGECIM), com ênfase nos Saberes
e Práticas Docentes. No campo administrativo já atuei como
Coordenador dos Cursos de Licenciatura em Matemática (presencial
e na modalidade de EaD), Chefia do Departamento de Matemática,
Diretor do Instituto de Matemática (de 2006 a 20011) e Pró-Reitor
de Graduação da Ufal de dezembro de 2011 a janeiro de 2016.
Também estou colaborando com o INEP/MEC, desde 2007, como
avaliador institucional e de curso, especialmente nas atividades de

60

SINPETE UFAL
universidade e escola de mãos dadas pela ciência

(Re)Credenciamento Institucional e Credenciamento/Aditamento
de Polos de Apoio Presencial. Recentemente, em janeiro de 2020,
reassumi a Pró-Reitoria de Graduação da Ufal.
Willamys Cristiano Soares Silva
Possui graduação em Física pela Universidade Federal de
Alagoas (2003), mestrado em Física da Matéria Condensada pela
Universidade Federal de Alagoas (2006) e doutorado em Física
da Matéria Condensada pela Universidade Federal de Alagoas
(2011). Em 2017 realizou estágio pós-doutoral sob a supervisão do
professor Paulo Henrique Souto Ribeiro no Laboratório de Óptica
Quântica da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente
é professor Associado II da Universidade Federal de Alagoas Campus Arapiraca. É pesquisador do Instituto Nacional de Ciência
e Tecnologia de Informação Quântica INCT -IQ. Tem experiência
na área de Física, com ênfase em Óptica Quântica e Não-Linear,
atuando principalmente nos seguintes temas: momento angular
orbital da luz, feixes Laguerre - Gauss, feixes Bessel e Hermite Bessel, feixes elípticos, difração de vórtices ópticos e experimentos
com conversão paramétrica descendente.

61

COLETÂNEA DO SINPETE
CADERNO 1 – PARTE INICIAL
Ciência na Escola para o Desenvolvimento Sustentável
CADERNO 2
A química sustentável em sala de aula
CADERNO 3
Experimentos de Física de baixo custo
CADERNO 4
Charta: embalagens de papel semente produzidas a partir de
papel reciclado e fibra da casca do coco
CADERNO 5
Arte sustentável: artesanato com conchas de massunim
CADERNO 6
Horta escolar e sustentabilidade: quem planta, colhe
CADERNO 7
Physensi – Sinta a natureza em você: elaboração de produtos
cosméticos a partir da casca do cajueiro (anacardium occidentale)
CADERNO 8
Energia limpa e sustentabilidade: faça você mesmo um
carregador sustentável
CADERNO 9
Águas do Rio Niquim
CADERNO 10 - PARTE FINAL
Sinpete Ufal: a Universidade e a Escola de mãos dadas pela Ciência

A

coletânea Ciência na Escola para o
Desenvolvimento Sustentável é um
produto do Simpósio Intermunicipal
de Ciência e Tecnologia na Educação
Básica (Sinpete), promovido pela
Universidade Federal de Alagoas
(Ufal) no período de 18 a 20 de 2022,
durante a 19ª Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia (SNCT).

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